Na linha de frente da luta em favor dos autistas da região noroeste de MT, a ex prefeita de Castanheira fala sobre importância da conscientização sobre o tema e sobre instituição para olhar p
No último sábado foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e na dinâmica das cores Abril é o mês do Azul, que foca no autismo. Ambos visam reforçar questões fundamentais sobre o tema.
Quando o autismo é ventilado na região, uma pessoa engajada, tendo deixado a pouco a presidência da instituição que vela pelos autistas na região, é a ex prefeita de Castanheira Manbel de Fátima Melanezi Almici.
Avó de um autista e engajada na luta para trazer uma instituição especializada em atender os autistas na região noroeste do Estado, com várias etapas já definidas, Mabel chama a atenção para a importância de não ver o autismo como uma doença.
“Trata-se de uma condição”, diz Mabel, rechaçando o estigma existente, que leva muitos a defenderem posturas como a não inclusão normal dos autistas no ambiente escolar.
Segundo Mabel, as pessoas precisam entender o que é o autismo, para ver que se trata de uma condição diferente. Destaca ainda a importância da intervenção – o termo “tratamento” não é adequado -, especialmente na infância, pois devido a plasticidade neural da criança, ela absorve muito mais aprendizado nesta fase, tendo como moldá-la mais cedo.
O Autismo
Geralmente diagnosticado entre os 2 e 3 anos de idade, trata-se de um transtorno que leva os pacientes a terem problemas na comunicação, socialização e no comportamento, tendo como características específicas a dificuldade na fala e na expressão de ideias e sentimentos, resultando em movimentos estereotipados.
Estima-se, segundo a ONU, que existam em torno de 70 milhões de pessoas nesta condição no mundo.
CAMPI
A boa notícia para as centenas de famílias envolvidas com o autismo na região noroeste de Mato Grosso é que está quase tudo certo para a instalação, em Juína, de uma unidade do Centro de Atendimento Multidisciplinar para Pessoas Inclusivas (Campi), que tem referência em Várzea Grande.
A área já estaria definida, nas proximidades da Feira Municipal do vizinho município, que foi escolhido devido a sua condição de polo de uma região os municípios não tem atendimento especializado para o segmento. S
O CAMPI será um espaço voltado para o atendimento de Pacientes o Transtorno do Aspectro Autista (TEA) e demais transtornos desenvolvidos pela mente de toda região noroeste do Estado.
