Texto busca respostas para a multiplicação de guerras em nossos tempos, mesmo com tanto avanço em áreas que poderiam minimizá-las.
Desde os primórdios da humanidade, conflitos fazem parte da história. Guerras foram travadas por terras, recursos, poder, ideologias e até mesmo em nome da paz. Mas, se o mundo evoluiu tanto em tecnologia, conhecimento e direitos humanos, por que ainda insistimos nos mesmos erros? Onde foi que falhamos para que as guerras continuem sendo uma realidade?
A resposta pode estar na própria natureza humana. O desejo de domínio, a intolerância e a busca incessante pelo poder sempre impulsionaram as grandes disputas. A ganância de poucos tem custado a vida de muitos, e mesmo com os horrores testemunhados no passado, a humanidade parece não aprender.
Outro erro pode estar na falha da diplomacia e do diálogo. Quantas vezes as guerras poderiam ter sido evitadas com mais entendimento entre as partes? Líderes tomam decisões movidos por interesses próprios, esquecendo que os que pagam o preço são sempre os inocentes. Quando o diálogo cessa, as armas falam – e os resultados são sempre destruição e sofrimento.
A propaganda e a manipulação também desempenham um papel crucial. Muitas guerras foram justificadas como "necessárias" ou "inevitáveis", quando, na verdade, poderiam ter sido evitadas. A história mostra que narrativas distorcidas serviram para incitar ódio e justificar atrocidades. Será que aprendemos a questionar o que nos é dito, ou continuamos sendo manipulados pelos que lucram com a guerra?
Talvez, um dos maiores erros tenha sido não investir o suficiente na educação e na empatia. Se ensinássemos às novas gerações a valorizar a paz tanto quanto valorizamos a economia e o progresso material, o mundo poderia ser diferente. Infelizmente, ainda educamos para competir, não para cooperar.
A existência contínua de guerras é um reflexo de nossas falhas como sociedade. Mas isso não significa que estamos condenados a repetir os mesmos erros para sempre. Enquanto houver aqueles que questionam, que promovem o diálogo e que acreditam no poder da paz, ainda há esperança de um futuro diferente.
O que podemos fazer para mudar essa realidade? Talvez a resposta esteja menos na história e mais no que escolhemos fazer hoje. E na perspectiva cristã, a aproximação de Deus, de forma absoluta, vendo-O sob a lupa dos qualificativos de seu "ser" - inclusive sua humanidade, em Cristo - é o único caminho possível. Sem Ele, Deus, a paz verdadeira, não definida necessariamente em termos de "ausência de guerra", mas de forma muito mais ampla, nunca será alcançada.