Jovem estudante do Maria Quitéria fala de sua experiência com a COVID 19. Ele e os pais foram contaminados.
O jovem André Lucas Marchesan, 17, faz parte dos 4.602.241 de brasileiros que tiveram coronavírus, até as primeiras horas desta quarta-feira, 23, e entre os quase 4 milhões já curados. A propósito, é grato a Deus por não estar entre outros 138.410 que perderam a vida desde o início da pandemia, mais de 3.200 dos quais em Mato Grosso.
Em Castanheira está entre os 83 cidadãos atingidos com o vírus, numa lista em que seus pais, Leandro e Andreia fazem parte. A boa notícia, é que os três estão na lista dos 76 curados. Até por isto tomamos a iniciativa de ouvi-lo, pois os jovens não são frequentes nos informes epidemiológicos sobre a pandemia que já contaminou mais de 31 milhões de pessoas no mundo e tinha tirado a vida de 962.613 pessoas até os primeiros minutos do dia.
Como não é super homem, o jovem estudante do 3º ano da Escola Maria Quitéria confessa que ficou com muito medo, logo que confirmou-se, no dia 3 de setembro, que os três residentes da casa, no Sítio Cantinho da Viola, nas proximidades de Castanheira, estavam com o vírus. “Minha preocupação maior foi com meus pais, que sofreram mais”. Lembra que resolveram fazer o teste quando perceberam problemas especialmente com o paladar.
André relata que não sabe como o vírus entrou em sua casa. Seus pais viajaram e acredita que foi neste tempo que acabaram contaminados. Isolados por 16 dias, num cenário onde a natureza marca presença, não enfrentaram grandes problemas além do cansaço, dores localizadas, especialmente de cabeça, sintomas comuns aos que enfrentam o problema. Destaca o bom atendimento recebido e a eficácia dos remédios fornecidos pela Secretaria de Saúde do município.
Desafiado a deixar um recado, a propósito de muitos estarem baixando a guarda, não observando os cuidados recomendados em protocolo, observa que “o corona não é brincadeira”. Lembra que no início os sintomas são de uma gripe, mas depois vários desconfortos se apresentam. “Devemos respeitar as recomendações dos órgãos de saúde”, conclui.
