Última semana de abril foi atípica em Castanheira, quebrando o conceito de calmaria que projeta o município.
Em recente entrevista, empresário local, contando sua história de fixação em Castanheira, marcada inicialmente pela hesitação, singulariza uma virtude da região, que todos geralmente citam, a tranquilidade.
A calmaria do município, entretanto, de vez em quando é quebrada. E até por isto, os fatos repercutem. Na última semana de abril, exemplos não faltaram.
Um dos fatos que chamou a atenção foi o saque de parte da carga viva de gado transportada por duas carretas, tombadas coincidentemente no mesmo dia, na segunda feira.
Pouco tempo depois do incidente, com a morte de 47 dos 120 animais que eram transportados, houve aumento considerável de trânsito na MT que dá acesso a Fontanillas e à linha São Roque, pois dezenas de pessoas, informadas dos acidentes, saquearam o que foi possível levar.
Nos dois casos, os motoristas perderam o controle dos veículos e não se sabe se alguma seguradora autorizou que a carga dos animais já mortos, que neste caso fica perecível, fosse levada.
Testemunhas destacam, contudo, que a cena do acesso das pessoas ao local foi perturbadora.
Em outro cenário, no Bairro Santa Rita, vândalos quase levaram sete extintores da nova Escola Municipal, depois de arrombarem a porta onde o material estava guardado.
A ação, em plena luz do dia, na tarde deste sábado, só não se consolidou por conta da rápida intervenção de representante da Secretaria de Educação no local, informada a tempo por moradores das proximidades.
Finalmente, a semana fechou com o registro de um episódio de assassinato, na comunidade Nova Conquista, no Vale do Seringal, também na tarde do sábado, 29 de abril.
Foi o segundo crime do ano em Castanheira. O primeiro aconteceu em 18 de março, nas imediações da Prefeitura Municipal.
