Feriado: "Que seja um dia de reflexão!", diz Aldecy Vargens
Pelo segundo ano consecutivo o Dia do Evangélico não é celebrado em Castanheira, devido a Covid 19. Para muitos é um dia de saudade e reflexão...
O silêncio de Castanheira nesta quinta-feira, 12, não será interrompido, em momento algum, por algum tipo de atividade envolvendo os evangélicos. No ano passado, por conta da pandemia da Covid 19, já foi a mesma coisa. Em anos anteriores, porém, o 12 de agosto, feriado municipal, foi marcado pelos tons alegres e festivos de uma comemoração: o Dia do Evangélico.
A data foi instituída, através do Decreto Lei 331/1999, assinado pela então prefeita Zilda Stangherlin, por iniciativa do vereador, à época, Arrival Gonçalves Rios, que atuou em duas legislaturas na Casa – 1993 a 1996 e 1997 a 2000 – tendo sido presidente no biênio 1997/1998 e vice prefeito na primeira gestão do Dr. Jorge Arcos.
A escolha tinha uma razão: presbiteriano, ocupando a função de presbítero – um tipo de líder – na Igreja Presbiteriana do Brasil em Castanheira, o hoje saudoso filho de Dona Bárbara Gonçalves Rios, vitimado pela Covid 19 neste ano, cresceu ouvindo falar da data: nela, em 1859, ou seja, há 162 anos, chegava ao Brasil o jovem missionário norte americano Ashbel Green Simonton, com 26 anos, sendo pioneiro de sua denominação em terras brasileiras.
A propósito da celebração, o prefeito Jackson de Oliveira Rios Júnior, de família presbiteriana, destaca a importância dos evangélicos na construção de uma sociedade melhor, por referenciarem a vida com os ensinos do evangelho cristão. O presidente da Câmara, Lourival Alves da Rocha, envia saudações fraternas de seus pares a todos os evangélicos castanheirenses.
O presidente do Conselho de Pastores de Castanheira, Pastor Edson Marcos, da 1ª Igreja Batista, diz que a entidade resolveu abster-se de uma programação envolvendo todos os evangélicos, em respeito as orientações de momento e pelos cuidados de biossegurança que o momento requer.
Referindo-se aos eventos já realizados na data – cultos na praça, com presença de diversas atrações e convidados, churrasco, carreatas, entre outros – Aldecy Vargens destaca um elemento triste neste ano: a morte do esposo, Arrival, autor da matéria na Câmara Municipal, e um dos entusiastas do ajuntamentos já feitos, especialmente na Praça 04 de Julho, no centro da cidade. “Não devemos questionar o que Deus faz”, destaca, numa postura de fé pra quem também perdeu o filho, Jadiel Rios, conclamando os cristãos de Castanheira a que façam deste 12 de agosto um dia de reflexão.
