Depois de entrave político superado e com interlocução de Blairo Maggi, senador Carlos Fávaro (PSD-MT) nome de Fávaro é o mais forte para comandar pasta que gere o agronegócio.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá continuidade nesta segunda-feira, 26, às conversas políticas para definir os 16 ministérios restantes e cargos de 2º escalão do novo governo. A expectativa é que até a próxima quarta todos os entreves sejam resolvidos.
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) pode ser confirmado como Ministro da Agricultura. Seu nome é o mais cotado entre os candidatos ao posto, havendo previsão de que o deputado Neri Geller (PP-MT) seja seu secretário executivo.
Embora conhecido pelo trabalho desempenhado nos últimos anos à frente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fávaro tem, hoje, oposição do órgão, sob a alegação de que o ruralista que decidiu apoiar o governo Lula “não tem legitimidade para representar o setor como interlocutor em Brasília”.
A escolha de Fávaro para o Ministério foi possível depois de que um problema político delicado foi superado, pois a suplente que assumiria o seu posto no Senado, Margareth Buzetti, do PP de Mato Grosso, apoiou o presidente Bolsonaro e chegou a fazer campanha nas ruas no segundo turno das eleições com o grupo o grupo “Mulheres com Bolsonaro”.
Margareth Buzetti, contudo, se desfiliou do PP, deixando de apoiar Bolsonaro. Ela se filiou ao PSD, partido de Fávaro e do presidente do senado, Rodrigo Pacheco.
A escolha de Fávaro tem contado, nos bastidores, com a ajuda e conselho de pessoas como o ex ministro da Agricultura Blairo Maggi. Ele já conversou com a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores para apontar caminhos de como os petistas podem refazer as pontes com o agronegócio, setor que apoiou em massa o presidente Jair Bolsonaro (PL).
