2021 foi marcado por mais ataques hackers em Castanheira. Numa palavra: ninguém está seguro.
A recente invasão de smartphones de jornalistas, grupos ativistas e políticos de 50 países pelo programa de espionagem Pegasus, de origem israelense, reacendeu os debates sobre privacidade nas redes sociais, que já eram grandes desde a comprovação de seu uso nos bastidores da Operação Lava Jato.
Como o assunto é vasto, a verdade é que ninguém está seguro. E isto não é recente. Mesmo num município pequeno como Castanheira, as recentes invasões de sistemas pelos chamados hackers só reforçam lembranças de que pessoas e instituições já foram alvos. E não em tempos recentes.
Num caso clássico, há 6 anos, a origem foi detectada, Boletim de ocorrência foi registrado, e a vítima mesmo assim foi penalizada, tendo reflexos da ação até os dias de hoje. Mentiras plantadas foram aceitas como verdades, porque a ignorância humana, em muitos casos, não pode ser extirpada. “É preciso aprender a conviver com as consequências e acreditar numa justiça maior”, destaca uma vítima.
Mesmo sem ser hacker, um profissional de informática, de posse de um IP de usuário, tem acesso ao seu computador, podendo assumir seu lugar, sem que seja percebido. “Ninguém está seguro desde que acesse as redes sociais e tenha contas em quaisquer aplicativos”, destaca um internauta apaixonado pelo tema, ouvido pelo Castanheira News.
No ano de 2021 os Sites da Câmara Municipal, da Prefeitura Municipal e de outras referências que preferem o anonimato, foram alvos de ataque de hackers. O mais recente, nesta semana, prejudicou os usuários locais da Multiversos TV, que aproveitou uma nota ao público para lembrar que o Ministério da Saúde e o Sistema Serasa, entre outros, foram alguns dos alvos recentes.
Com tantas informações e fatos comprovados, é provável que os que ainda vivem no tempo da caverna passem a acreditar que nem sempre o que se vê é real. Tanto que no campo virtual um dos temas mais frequentes nos dias atuais tem um nome muito conhecido: fake News. “A única segurança que se tem é não usar as redes sociais”, destaca um profissional juinense que atua no ramo de construção de sites.
