Rodrigo Herrera despede-se do Cartório de Paz e Notas de Castanheira

Sai Rodrigo Herrera de Oliveira e entra Ana Paula Gabriel Getúlio Dornelles da Rosa. O ato burocrático, rotineiro na dinâmica das serventias, como o próprio termo sugere (trabalho provisório), faz lembrar, contudo, uma boa parte da história do município de Castanheira, pois conecta-se a presença de uma família com longa folha de serviços prestados ao Tabelionato de Notas e Registro Civil de Castanheira. 

Ana Paula é uma entre os candidatos aprovados em concurso do Foro Extrajudicial do Estado de Mato Grosso, designada para posse coletiva, nesta semana, realizada de forma remota. 

Em texto de despedida, nesta terça, 31 de março, Rodrigo fala do significado da instituição, onde serviu como tabelião desde que o pai, Orlando Geraldo de Oliveira, optou pelo mundo jurídico, começando jornada com outro filho, Dr. Alexandre Herrera, em seu Escritório de advocacia. 

Lembra que a serventia foi instalada no município por sua mãe, Cleusa Aparecida Herreira, que através de uma remoção foi para São José dos Quatro Marcos, onde atua no Cartório do 1º Ofício do município. 

Com Orlando assumindo seu lugar, além de um espaço de serviços essenciais para Castanheira – como certidões de nascimento, casamento, óbito, protesto, imóvel, entre outros -, foi fonte de renda para o sustento da família e formação de seus irmãos. “São seis formados em Direito, a maioria bem estabilizados”, destaca.

Em recente mensagem direcionada ao público, Rodrigo destacou como foi difícil aquele que seria o último ano de sua equipe a frente do Cartório de Paz e Notas de Castanheira, certamente pensando na pandemia da Covid 19 como pano de fundo. As palavras, contudo, refletem toda uma jornada: "Nos esforçamos para fazer nosso melhor, ajudar a cada um que precisou (...) nem sempre conseguimos e nem sempre agradamos, mas buscamos ser melhores e evoluir". 

Ao falar da transmissão de cargo, que acontece nesta quarta-feira, 1º de abril, o jovem advogado agradece ao “Grande Arquiteto, família, filha, amigos, colegas, conhecidos” e singulariza os nomes de “Dona Marilza, do Cartório de Juína, a qual define como uma “pessoa de um coração enorme” e da colaboradora Rosana Knupp, presença fundamental, segundo ele, nos cenários “de incertezas e dificuldades”. Termina desejando sucesso a Dra. Ana.