No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola é urgente lembrar que esse é um al que corrói futuros.
O ambiente escolar deveria ser um santuário de aprendizagem, descoberta e convívio harmonioso. No entanto, para muitas crianças e adolescentes, ele se transforma em um campo minado de humilhações, agressões e traumas profundos.
No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, lembrado nesta segunda-feira, 07, é urgente lembrar que essa não é uma questão pontual, mas um mal que corrói futuros — e a história está repleta de exemplos trágicos disso.
O bullying não são "brincadeiras de criança". Ele deixa marcas que podem persistir por toda a vida: depressão, ansiedade, queda no rendimento escolar e ciclos de violência. Vítimas como Phoebe Prince, uma adolescente que se suicidou em 2010 após sofrer bullying nos EUA, mostram o extremo dessa dor.
Até mesmo figuras como Albert Einstein e Lady Gaga carregaram as marcas da exclusão escolar. Quando a violência se torna física, as consequências são ainda mais devastadoras. Casos como o do adolescente de Goiânia que atirou contra colegas em 2017 após anos de humilhações revelam como a escola, em vez de acolher, pode se tornar um espaço de tormento.
Precisamos agir. Não podemos naturalizar o sofrimento alheio com frases como "isso é coisa de criança". Programas como o KiVa, na Finlândia, provam que é possível reduzir o bullying em 80% ao ensinar empatia e intervenção coletiva.
Escolas devem ser espaços de escuta ativa, onde vítimas sejam protegidas e agressores recebam orientação — não punição cega. Como disse Daniel Goleman, a verdadeira inteligência está no respeito às diferenças. Que esta semana seja de avanços nessa direção, porque nenhum jovem merece carregar o peso da crueldade alheia. Paz, e bom dia a todos!