Casal deixou marcas profundas na educação castanheirense.
Pessoas entram e saem de nossas vidas o tempo todo. Algumas passam rapidamente, como capítulos breves, enquanto outras deixam marcas profundas, histórias que permanecem vivas na memória e no coração. Em Castanheira, cidade acolhedora no noroeste de Mato Grosso, muitas dessas pessoas fizeram parte do nosso dia a dia, compartilharam sonhos, conquistas e risadas. Mas, como a vida segue seu curso, alguns desses rostos familiares partiram, levando consigo um pedacinho da nossa história.
Onde estão agora? O que estão fazendo? Como carregam consigo as lembranças de Castanheira? Na editoria "Por Onde Anda", vamos reencontrar esses antigos moradores, conhecer suas trajetórias e descobrir como a cidade que um dia os acolheu continua presente em suas vidas. Vamos celebrar essas conexões que, mesmo distantes, nunca se perdem.
Neste sábado, 22, vamos destacar Amin Ajul de Barros Filho, sul-mato-grossense da capital, Campo Grande. Mas é difícil falar dele sem pensar em Rozilene Moreno de Barros, paranaense de Apucarana. Isso nos lembra que gente dos dois estados tem fortes ligações. Por onde andam Amin e Rozilene? Ambos?
Antes de revelarmos a resposta, que muitos certamente já sabem, vamos caminhar um pouco pela trilha do casal. Antes de Castanheira, um tempo em Rondonópolis, no sul de Mato Grosso, marcou a vida de Amin e Rozilene. Lá, tiveram as filhas Laura Moreno Barros e Letícia Moreno Barros, ambas formadas em Medicina. Laura já atua na área em São Paulo, enquanto Letícia trabalha na região de Pato Branco.
A união do casal se reflete em várias coisas, e talvez isso tenha influenciado as filhas a seguirem a carreira médica. Em Castanheira, por exemplo, Amin e Rozilene atuaram na educação a partir de 1992. Ele deixou marcas como professor na Escola Municipal Castanheira, Secretário de Educação, professor e diretor da Escola Maria Quitéria. Além disso, Amin fez algo que muitos castanheirenses fazem: trabalhou em Juína, onde foi diretor da Escola Agrícola, semente do IFMT.
E Rozilene? Foi professora na Escola Maria Quitéria, instituição por onde todos os castanheirenses passam e que é a base de muitos profissionais que hoje servem ao país em várias áreas, inclusive suas próprias filhas. Ela atuou como formadora na pré-escola, coordenadora e Diretora das Escolas Rurais do município.
Nessa perspectiva de “juntos e misturados”, Amin e Rozilene também viveram uma experiência no campo, quando adquiriram uma propriedade rural na saída para o Vale do Seringal, nas alturas do quilômetro 7 da estrada vicinal João Paulo.
Querem mais? Pois vamos lá! Ao deixarem Castanheira, o casal embarcou em uma experiência inédita, que serve de motivação para quem desiste facilmente dos desafios da vida: resolveram cursar Medicina. Hoje, estão em Pato Branco, no interior do Paraná. “Estamos quase no final do curso”, destaca Amin, observando que enfrentaram alguns problemas de saúde, “até bem sérios”, mas não desistiram. “Estamos sobrevivendo e esperamos ajudar mais um pouco, agora na área da medicina”, diz.
A dedicação exigida por um curso tão complexo inviabilizou algo que motiva uma pergunta comum daqueles que entram em contato com o casal: “Quando virão a Castanheira?” A vontade é grande, não apenas pelos vínculos criados e deixados entre amigos, mas também porque Rozilene é irmã de Silvio Moreno, figura muito popular no município, e tia de José Neto, que era menino quando deixou Castanheira.
Como nota adicional para quem gosta de ir além do “por onde anda” e aprofundar a prosa, Amin informa que são avós de Luisa Moreno de Barros Stefany, filha de Letícia, que completará 3 anos em maio. Sobre Castanheira, ele diz considerar a cidade “um lugar muito especial, acolhedor de pessoas trabalhadoras e dedicadas a preservar os bons costumes, as tradições, virtudes, cultura, esportes, educação e sua fé”.
Amin conclui com palavras motivadoras: “Sobretudo, Castanheira é lugar de um povo entusiasmado para se desenvolver com muita solidariedade; sem dúvida, uma belíssima cidade, plena de oportunidades para se viver!”
Nilza Terezinha Ajul Miyasato
Emocionei bastante com a história de meu irmão e minha cunhada, como família bem sabemos a dedicação desse casal, trabalharam e dedicaram a vida pelos estudos das filhas, sempre atentos a família com amor e paciência, não foi fácil a vida deles longe da família e as vezes para chegaram até elas eram dias incansáveis dias de viagem, mas os fazia com muito entusiasmo para matar a saudade de todos em especial de nossa mãe, sendo ele o único filho homem, tenha nele seu Porto Seguro.
Meu irmão e minha cunhada que que linda caminhada. Deus os abençoe hoje e sempre. Amamos vocês.
Ana Leila
Sou uma admiradora do casal, meu maninho Amim, sempre foi um guerreiro, muito jovem se alistou no NPOR de Rondônopolis e lá conheceu sua amada e se casaram e juntos se desbravaram o MT.. muito orgulho e admiradora do casal. Exemplo de família.
Marcio Nunes
Conheci o casal em Ciudad del Leste, no Paraguay, somos colegas do curso de Medicina, são pessoas excepcionais, alem serem pessoas guerreiras tem um grande coração.
Jaira Ferreira da Silva Reis
Muita saudade