Quando a esperança se apoia apenas em nós mesmos, ela é frágil
“Abraão, esperando contra a esperança, creu…” (Romanos 4:18a)
Há momentos em que a esperança parece dar seu último suspiro. É quando os fatos, as circunstâncias e até a lógica humana dizem: “Não tem mais jeito.” Foi assim com Abraão, um homem idoso, sem filhos, que recebeu de Deus a promessa de se tornar pai de uma grande nação. Tudo à sua volta gritava que era impossível. No entanto, ele “esperou contra a esperança” — manteve-se firme, não por causa das evidências visíveis, mas porque confiava no Deus que prometeu.
A história real retratada no filme O Primeiro da Classe ecoa essa mesma lição. Brad Cohen, enfrentando a Síndrome de Tourette, foi desacreditado por professores, colegas e até pela vida. Tudo dizia que ele jamais realizaria seu sonho de ensinar. Mas, como Abraão, ele escolheu acreditar, perseverar e seguir adiante, mesmo quando a esperança parecia morrer.
Quando a esperança se apoia apenas em nós mesmos, ela é frágil. Mas quando está firmada em Deus, ela sobrevive ao tempo, aos diagnósticos e às portas fechadas. A “última a morrer” não é apenas a esperança — é a fé que sabe que, no tempo de Deus, até o impossível se torna realidade.